25 de setembro de 2008

Você

taciturno
de semblante obscuro
vejo por entre mil pernas que passam, nada mais que a sua.
Vejo você, olho e vejo você

Estranha, estranhamente estranha... e você passa
vai e volta, desloca-se inebriante sob meus olhos
que a seguem sem destino no seu caminho
e quando você se acha, se encaixa e já não mais és a estranha de outrora

mas traz-me a estranheza do pensar e não chegar,
do chegar e não voltar, do voltar a não chegar a você jamais

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu já falei o que eu achei, no msn =x

;@@@~