E a fantástica máquina se move mais uma vez.
As órbitas se alinham,
alinhamos-nos, eu e você.
A máquina do mundo trabalha a todo segundo,
Hindus, Turcos,
Mouros, Incas em Cuzco.
A todos parece,
em todos perece.
Alinhados partimos,
seguimos,
pedimos,
sumimos...
Um novo clarão,
eclipse não há,
alinhados, nós, manter-se-á?
16 de dezembro de 2008
14 de dezembro de 2008
E se?
E se meus olhos falhassem?
Minha mente hibernasse?
Meus sentidos migrassem?
Meu organismo cansasse?
Será que haveria
certa nostalgia
do que antes eu tinha?
Ou será que somente,
haveria uma descrente e sorridente
alegria de, ausente,
não sentir falta de niente¹?
¹ niente (do vocabulário italiano): sm o nada. adj nenhum; nada de. pron nada; de jeito nehum.
Minha mente hibernasse?
Meus sentidos migrassem?
Meu organismo cansasse?
Será que haveria
certa nostalgia
do que antes eu tinha?
Ou será que somente,
haveria uma descrente e sorridente
alegria de, ausente,
não sentir falta de niente¹?
¹ niente (do vocabulário italiano): sm o nada. adj nenhum; nada de. pron nada; de jeito nehum.
Tags:
dúvida,
inquietude,
reflexão
9 de dezembro de 2008
O Seu Olhar
O seu olhar me queima,
assim como o sol queima num dia de verão.
Aquele sol sem proteção,
sem camada de ozônio,
que destrói a pele,
envelhece,
arde mas acaba com a noite
e com o fechar dos olhos.
O seu olhar faz falta quando não vem,
desespera-me quando lhe convém.
O seu olhar não pára,
dispara o meu...
assim como o sol queima num dia de verão.
Aquele sol sem proteção,
sem camada de ozônio,
que destrói a pele,
envelhece,
arde mas acaba com a noite
e com o fechar dos olhos.
O seu olhar faz falta quando não vem,
desespera-me quando lhe convém.
O seu olhar não pára,
dispara o meu...
4 de dezembro de 2008
Inquietude Opus
Observando os fatos
me desacato,
não relaxo,
me mato.
Não deixo os acasos,
nem os casos,
me agarro nos meus casos.
Desespero e maltrato
os relapsos
do meu vasto espaço
No amanhecer casto,
me mato
me mato,
meu tato em você
me mato.
Inquietude de viver.
me desacato,
não relaxo,
me mato.
Não deixo os acasos,
nem os casos,
me agarro nos meus casos.
Desespero e maltrato
os relapsos
do meu vasto espaço
No amanhecer casto,
me mato
me mato,
meu tato em você
me mato.
Inquietude de viver.
2 de dezembro de 2008
Jogando Pt. III
As peças se mexem,
intercalando-se.
As peças se agrupam,
anulam-se,
e voltam a mover-se.
Inebriantemente se movem,
agora cada vez mais rápido,
agora cada vez faz menos sentido
e eu já perco os sentidos
As peças paralisam aparentemente,
mas na verdade os movimentos estão constantes.
Tão constantes,
tão ágeis que,
uniformemente formam um mesmo torpe borrão.
intercalando-se.
As peças se agrupam,
anulam-se,
e voltam a mover-se.
Inebriantemente se movem,
agora cada vez mais rápido,
agora cada vez faz menos sentido
e eu já perco os sentidos
As peças paralisam aparentemente,
mas na verdade os movimentos estão constantes.
Tão constantes,
tão ágeis que,
uniformemente formam um mesmo torpe borrão.
Tags:
inquietude,
sorte
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