30 de novembro de 2008

Jogando Pt. II

Dessa vez, observo o jogo de longe,
analiso as jogadas minuciosamente.

E não é que tudo parece fazer sentido, vendo assim, de tão

longe?
Um sentido ébrio, indefinido, mas mesmo assim um sentido

A cada jogada,
um ataque n'água.
Mas de longe,
enxergo onde devo focar.

B12
C23
A17
Boooom! Seu porta-aviões foi afundado.

E não é que, assim, de longe,
realmente é fácil afundar as idéias do adversário
com o bombardeio de minhas idéias.

29 de novembro de 2008

Jogando

Jogo os dados e tento a sorte,
busco-a
e nela me perco
Jogo os dados,
dois dados,
um em cada mão.

Massageios, trançando os dedos e jogo-os.
Eles dançam alegremente no carpete cinza daquela velha sala,
dançam e param,
absurdamente um sobre o outro.

E é nessa hora que percebo acabar,
e claro, sem ninguém ganhar.

Mas logo vem a próxima rodada,
e tudo clareia,
esperança rodeia,
minha mente pára,
congelo e observo os dados dançarem e quinarem...


E o ciclo recomeça.