Jogo os dados e tento a sorte,
busco-a
e nela me perco
Jogo os dados,
dois dados,
um em cada mão.
Massageios, trançando os dedos e jogo-os.
Eles dançam alegremente no carpete cinza daquela velha sala,
dançam e param,
absurdamente um sobre o outro.
E é nessa hora que percebo acabar,
e claro, sem ninguém ganhar.
Mas logo vem a próxima rodada,
e tudo clareia,
esperança rodeia,
minha mente pára,
congelo e observo os dados dançarem e quinarem...
E o ciclo recomeça.
29 de novembro de 2008
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2 comentários:
vc viaja, mas parece fazer sentido! hahaha
:*
Gostei
Um jogo de palavras, de pensamentos...
Um ciclo. Mas no fim, como você pode perder se joga consigo mesmo?
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